Cascavel, 3 de Maio – É hora de colocar suas finanças pessoais em ordem! De preferência quando você estiver com vontade de organizar suas receitas e despesas. E é aqui que quebramos o primeiro mito sobre as finanças pessoais. Quando as organizamos, não estamos falando apenas de dividir uma parte da renda e investimentos ou cortar despesas desnecessárias.
Neste artigo de controle de finanças pessoais, vou mostrar as estratégias, melhores práticas e métodos que a educação financeira defende. Elas são essenciais para quem deseja uma vida financeira saudável e próspera. Gostou desta ideia? Então, vamos dar uma olhada em cada uma das práticas recomendadas nesta lista.
1. Diagnosticar as suas finanças pessoais
A nossa chave para otimizar a gestão das suas finanças pessoais é uma boa análise da sua situação atual. A falta de planejamento financeiro pode trazer sérios problemas na vida de qualquer pessoa. Mas quem não conhece sua fonte de receitas e despesas também pode ter problemas.
Assim, em sua análise financeira, você listaria suas fontes de renda fixas. Como o salário que recebe ou o número de clientes que tem fazendo MEI por exemplo.
E as variáveis, que é o caso de comissões. Participação nos Lucros e Resultados (PL), gratificações, trabalho noturno e insalubridade. Os passivos, que são valores para os quais não há esforço direto para gerá-los, como é o caso de investimentos rentáveis.
Nas finanças pessoais também deve listar obrigações financeiras
Despesas fixas, como aluguel, condomínio, mensalidades escolares, pacotes de internet, celulares, etc.
Empréstimos, concessões ou contratos em andamento. Despesas variáveis, como contas de supermercado, combustível, água, luz e outros consumíveis. Impostos e taxas, como IR, IPVA, IPTU, alvarás, taxas de limpeza, registros comerciais.
2. Não Esqueça os Impostos Municipais, Estaduais e Federais
Na maioria das vezes, esquecemos dos impostos até ter que pagá-los. Então, a gente tem a dor de cabeça de parcelar e perder bons descontos à vista, certo?
Portanto, não se esqueça dos impostos e taxas habituais. Esses que nós pagamos anualmente, ao fazer o seu levantamento de receitas e despesas.
Depois de realizar este diagnóstico, inclusive utilizando valores reais (para receitas e despesas variáveis, recomendo a média dos meses ou anos anteriores), descobrirá que é mais rentável providenciar os seus pagamentos do que fingir que não existem .
3. Limpe seu nome e/ou renegocie suas dívidas
Com sua análise financeira pessoal, considere as despesas e compromissos que mais afetam seu orçamento, e tente renegociar. Mesmo que as contas não estejam vencidas. Dessa forma ainda é possível encontrar taxas de juros mais baratas para reduzir o valor da mensalidade.
Neste esforço, deverá consultar a instituição financeira onde tem contratos de crédito existentes, bem como os seus concorrentes. Aliás, não se limite aos bancos tradicionais. Muitas fintechs oferecem linhas de crédito mais interessantes e econômicas.
No entanto, se você tem uma má reputação por aí, renegocie suas dívidas o mais rápido possível. Isso afeta sua pontuação de crédito agora, bem como a longo prazo. Sem falar que enquanto seus contratos de crédito estiverem vencidos, os juros serão acrescidos, somando-se à dívida.
4. Poupar uma parte de sua renda todos os meses
Guardar uma parte de sua renda é uma prática recomendada bem básica. Mas ainda é necessário. Além disso, vou te mostrar como que você deve fazê-lo com uma estratégia para o seu bem-estar financeiro pessoal.
Então, primeiro ponto: é importante que as pessoas comecem a acumular economias o quanto antes.
Começar a poupar o quanto antes ajuda a acumular mais.
Não é preciso muito no início: mas lembre-se que o valor recomendado é de 10% do seu total de ganhos todos os meses.
Assim, você terá mais segurança no seu planejamento financeiro.
Além disso, se você deseja alcançar a independência financeira, deve sempre se concentrar em se pagar primeiro e fazer investimentos estáveis.